sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Lição 13 - Se o Meu Povo Orar.


LEITURA EM CLASSE
2 Crônicas 7.11-18

INTRODUÇÃO
I. A NECESSIDADE DE SE HUMILHAR E BUSCAR A DEUS
II. A NECESSIDADE DE ARREPENDER-SE E CONVERTER-SE
III. AS RESPOSTAS DIVINAS ÀS ATITUDES DO POVO

CONCLUSÃO
COMENTÁRIO DE 2 CRÔNICAS 7.11-18

7.11-18
Todos os propósitos se cumpriram; a tarefa árdua se completou; Salomão havia realizado o seu dever e o seu privilégio. Ele tinha terminado sua obra monumental visando a glória de Yahweh. Cf. Is 21.4; II Cr 8.6.
...Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva. ...Entre as armas que havia à disposição de Yahweh para punir um povo pecaminoso estavam as desordem da natureza. Um povo agrícola que vivia em uma terra circundada por desertos dependia, de modo absoluto, da chuva. Os tempos modernos não mudaram muito essa dependência. Até nossos extensos sistemas de irrigação dependem das precipitações, ainda que deem às águas da chuva uma distribuição mais ampla... Visto que se pensava que Yahweh controlava as condições atmosféricas, mediante intervenção direta, também se acreditava que o pecado poderia reverter esse curso. A pestilência era outra arma divina contra o pecado, e a antiga e familiar praga dos gafanhotos representava outra temível ameaça.
...A oração de arrependimento, feita com humildade, pode curar qualquer praga e fazer cair as chuvas. Foi Yahweh quem disse isso. Ele atenta para o Seu povo (ver 2 Cr 6.33; Amós 8.12 e Jr 14.9). Mas o povo de Israel precisava pôr-se em movimento, inspirado pelo arrependimento. Eles tinham de buscar o rosto de Deus (cf. Sl 24.6; 27.8). Tinham de abandonar seus caminhos ímpios, o que serve de evidência de um verdadeiro arrependimento. A questão não pode ficar sob a forma de palavras e promessas. A conduta precisa ser modificada. Ver Os 6.1; Is 6.10; Jr 25.5. Os olhos de Yahweh (ver o v. 15) estão pesando a situação. Ele está olhando em busca de evidências de modificação; e imediatamente responderá a qualquer mudança para melhor. Cf. 2 Cr 6.40. E então o Senhor curará a terra e o povo (ver Sl 60.4). Há menção a coisas similares em 2 Cr 6.21-31, onde encontramos elementos da oração de Salomão, quando ele antecipou tais retrocessos. As calamidades podem ser curadas se Yahweh ficar satisfeito diante do que vir e ouvir. A conduta é muito importante, muito mais que meras orações e promessas.

Texto extraído da obra “O Antigo Testamento Interpretado, versículo por versículo” de R. N. Champlin. Rio de Janeiro: CPAD.


Lição 12 - Quando o crente não ora

Texto Bíblico: Jonas 1.1-5,11,12,15

O pecado de não orar

“Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito” (1 Sm12.23)
           
     O pecado pode ocorrer basicamente de duas formas. A mais comum a de quem pratica o mal, e por isso, evidentemente, está pecando, sem nenhuma sombra de dúvida. Mas também é possível pecar deixando de praticar o bem que se pode realizar. É o que expressa Tiago, o irmão do Senhor: “Aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando” (Tg 4.17).
     Há muitos cristãos, que de cristãos só têm o nome. Mas todos sabem que devem orar e precisam orar; que a oração é o poderoso fator de equilíbrio e vitória espiritual; que a oração é o assunto que permeia toda a Bíblia e que foi a poderosa arma usada por todos os servos de Deus, no decorrer da história; todos sabem que os profetas foram homens de oração e que Jesus, o Mestre, era o maior exemplo de oração em todos os tempos; que também os apóstolos  reconheciam o valor da oração e o evidenciavam orando com regularidade.
     Todos os que atentam para a história do povo de Deus, sabem que os avivamentos que o mundo já viu, que o povo desfrutou, foram precedidos e sustentados pelas orações daqueles que tiveram coragem de enfrentar as forças diabólicas, orando a Deus com persistência  e com fervor.
     Você está observando atentamente nesta mensagem deixada para nós pela história? Você reconhece e admite a veracidade bíblica e histórica do que estamos dizendo aqui? Acha que a oração é tudo isto que estamos ensinando?
     Mais algumas perguntas, e estas exigem muita sinceridade na resposta.
     Você está orando? Como está sendo a sua oração? Está orando com regularidade? Está orando continuamente? As suas orações, qual incenso de aroma agradável, estão subindo ao céu? O anjo de Deus poderá dizer da sua oração o que disse a oração de Cornélio, que ainda não era um membro da igreja: “As tuas orações... subiram para memória diante de Deus”?
     Por que não orar é pecado? Primeiro, porque é mandamento de Jesus. O Senhor disse: “Vigiai e orai”. Paulo ensina: “Orai sem cessar”, e também: “Perseverai em oração, velando nelas com ações de graças”. Segundo, porque orar por nós mesmos, e uns pelos outros, é o meio mais seguro para vencermos todo o mal e alcançarmos o céu. Porque orar e interceder, como diz a Bíblia, “ por todos os homens”, é o meio divino de ajudá-los e de expressar o nosso amor por aqueles a quem Deus ama e quer salvar.
     Não orar é pecado, porque não orar é o caminho certo para uma vida espiritual raquítica, falida e infrutífera. Não orar é o caminho seguido por muitos que fracassaram e deixaram de si uma história triste e um exemplo demolidor. Não orar tem sido o caminho pelo qual muitos se distanciaram da Igreja de Deus, e morreram no pecado e estão perdidos para sempre. Não siga tal caminho. Desperte enquanto é tempo. Se você peca deixando de orar, poderá pecar de muitas outras maneiras. Não peque deixando de orar. Desperte.
     Como está escrito: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5.14).  Ore. Ore mais. Quem mais ora, mais poder tem para enfrentar as adversidades da vida! (SOUZA, Estevam Ângelo. Guia Básico de Oração. pp.231-35, CPAD).




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

LIÇÃO 11- A ORAÇÃO QUE CONDUZ AO PERDÃO

Leitura bíblica: Salmos 51.1-13

Introdução
I. O pecado nos afasta de Deus
II. Confissão e Perdão
III. A restauração do pecador

Conclusão

PERDÃO E CONFISSÃO

Perdão. A doutrina do perdão, proeminente tanto no AT quanto no NT, refere-se ao estado ou ao ato de perdão, remissão de pecados, ou à restauração de um relacionamento amigável. Central à doutrina do AT está o conceito de cobrir o pecado da vista de Deus, representado pela palavra heb. Kapar (Salmos 78.38; cf. Dt 21.8; Jr 18.23). Isto é indicado pelas várias traduções da palavra tais como “apaziguar”, “ser misericordioso”, “fazer reconciliação”, e o uso mais proeminente na expressão “fazer expiação”. 
Em Levítico 4.20 está declarado: “o sacerdote por eles fará propiciação [de kapar], e lhes será perdoado [de salah] o pecado”. Uma terceira palavra heb., na’as, ocorre frequentemente com ideia de “levantar” ou “dispersar” o pecado (Gn 50.17; Êx 10.17).
Destas passagens fica claro que o perdão depende de um pagamento justo, de uma penalidade pelo pecado. Os sacrifícios do AT proporcionaram tipicamente e profeticamente uma expectativa do sacrifício final de Cristo (cf. At 17.30; Rm 3.25). O perdão como um relacionamento entre Deus e o homem depende dos atributos divinos de justiça, amor e misericórdia, e é baseado na obra de Deus ao providenciar um sacrifício apropriado.
A doutrina do perdão antecipada no AT tem sua plena revelação em o NT. Aqui, três palavras principais se destacam: (1) “despedir” e “remissão” (Mt 6.12,14,15; 9.2,5,6 etc.); (2) “ser misericoridioso” (Lc 7.43; Ef 4.32; Cl 2.13; 3.13); (3) “soltar” (Lc 6.37). Em o Novo Testamento o perdão faz parte do programa total da salvação, proporcionado para aqueles que creem em Cristo. No perdão, a culpa pelo pecado é perdoada e substituída pela justificação, através da qual o pecador é declarado justo. O perdão está sempre incluído em toda a obra de Deus pelo pecador; ele é basicamente judicial, e provê a remissão ao pecador.  
Um outro aspecto grande e importante da revelação do NT diz respeito aos cristãos que pecam. Embora judicialmente todos os pecados sejam perdoados quando o pecador é salvo através da fé (Jo 3.18; Cl 2.13), se o pecado entrar na vida de um cristão, ele afetará o relacionamento deste com o Pai Celestial. O perdão e a restauração da comunhão que se fazem necessários são efetuados mediante a confissão dos pecados (1 Jo 1.9) e o arrependimento (Lc 17.3,4; 24.47; At 5.31). O lado divino é zelado pela eficiência e pela eficácia da morte e intercessão de Cristo (1 Jo 2.1); Cristo roga ao Pai a favor do pecador com base em seu próprio sacrifício.
Portanto, todo pecado se torna imperdoável se o indivíduo passar desta vida para a eterna sem se beneficiar da graça divina, pois o perdão é concedido durante a nossa vida neste mundo.
O perdão também é uma obrigação no relacionamento entre os homens, e os crentes são exortados a perdoarem-se uns aos outros (Ef 4.32; cf. Mt 16.13,14).

Confissão. A palavra significa fazer uma admissão (geralmente com voz fraca) de uma mudança de posição. Quase todas as passagens bíblicas podem ser classificadas sob dois aspectos: uma confissão de pecado ou uma confissão de fé. A confissão de pecado é feita a Deus (Sl 32.3-6; 1 Jo 1.9), àquele que sofreu o dano (Lc 17.4), a um conselheiro espiritual (2 Sm 12.13; Tg 5.17), ou à congregação de crentes (1 Co 5.3ss; cf. 2 Co 2.6ss). A confissão de fé deve ser feita abertamente diante dos homens (Mt 10.32; Rm 10.9; 1 Tm 6.12,13; Hb 3.1; 4.14; 10.23). No final, todos os homens serão obrigados a confessar o senhorio de Cristo (Fp 2.11).  

Texto adaptado da obra “Dicionário Bíblico Wycliffe”, Rio de Janeiro: CPAD.



 
 



LIÇÃO 10 - O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO

LEITURA EM CLASSE
Gênesis 18.23-29,32,33

INTRODUÇÃO
I. A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
II. CARACTERÍSTICAS DE UM INTERCESSOR
III. A FORÇA DA ORAÇÃO COLETIVA

CONCLUSÃO

Há consideráveis precedentes em favor da oração feita pela igreja local, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento (1 Cr 29.20; 2 Cr 29.28-31; At 1.14,24; 4.24-31; 12.5; 20.36).
O poder da oração congregacional não pode ser exagerado. Se a oração de um único crente pode muito em seus efeitos, quanto mais poderá a oração de uma congregação (At 12.5; Tg 5.16)? Se somente dois, em perfeito acordo no Espírito, podem obter “qualquer coisa que pedirem” (Mt 18.19), qual será o resultado quando uma congregação inteira orar com um só pensamento, unidos no Espírito? Temos algumas boas respostas ilustrativas: Quando a congregação de Jerusalém orou, depois de Pedro e João serem soltos da prisão, “moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). Noutra ocasião, quando a Igreja continuou a orar intensamente, mesmo sem real expectativa de resposta, o Senhor enviou o seu anjo e livrou Pedro das mãos de Herodes (At 12.5-16).
A oração congregacional pode assumir diversas formas. Pode incluir as orações feitas antes do culto, as que são realizadas após o culto e as que acontecem durante o culto, juntamente com todos os presentes. Pode abranger as reuniões regulares de oração na igreja, bem como períodos especiais de jejum e oração.
As orações feitas antes do culto não somente preparam o coração para o recebimento da Palavra de Deus, mas também criam uma atmosfera própria para a presença do Espírito Santo, capacitando os participantes a ministrarem com uma unção especial (Ef 6.18,19). Um horário e um lugar adredemente marcados para as orações antes do culto devem ser anunciados e propagados. Esse período de oração não requer qualquer estruturação, mas pode ser simplesmente uma oportunidade para aqueles que gostam de se reunir cedo, com o propósito de ficar esperando em Deus, de adorá-lo ou de apresentar suas petições diante do Senhor.
As orações realizadas depois do culto têm sido uma valiosa tradição na maioria das igrejas pentecostais e carismáticas.  Essas orações são consideradas vitais para o bem-estar e o progresso espiritual de uma congregação local. Podem envolver orações pelos enfermos, orações com aqueles que buscam a salvação ou o batismo no Espírito Santo, orações por necessidades espirituais e orações e adoração de ordem geral. Muitas igrejas têm salas de oração adjacentes ao santuário, onde a congregação pode se reunir numa atmosfera um tanto quanto reclusa para a busca de Deus. Em outras igrejas, as orações depois do culto acontecem em redor do altar... Algumas congregações designam pessoas que têm a habilidade de encorajar e ajudar os outros, a fim de supervisionar esses períodos de oração.
As orações congregacionais ocorridas durante o andamento do culto deveriam buscar envolver todas as pessoas presentes, embora haja a tendência de haver limites estruturais e de tempo. Muitas congregações engajam-se em extensos períodos de adoração coletiva e oração, durante os quais são comuns as manifestações dos dons de elocução do Espírito Santo. A oração é geralmente liderada pelo pastor, um colega de ministério ou um membro da congregação. A participação da audiência, que diz “amém” e outras expressões de adoração, indicando concordância com aquele que lidera nas orações, é esperada e contribui para um sentimento de unidade, à medida que o corpo se aproxima do Senhor em oração e petição. Ocasionalmente, congregações inteiras unem-se em oração conjunta. Embora existam aqueles que criticam essa prática, não há como negar a existência de base e precedentes bíblicos (At 4.24-30). Esse sistema tem-se mostrado comum no movimento pentecostal, desde o seu início.  
Uma vida de oração madura e bem desenvolvida pode atingir níveis sem paralelo de (1) comunhão com o Senhor e de (2) eficácia no suprimento das necessidades espirituais, fatos evidentes para onde quer que nos voltemos. Mas uma oração fervorosa e eficaz não ocorre simplesmente porque expressamos um pedido de oração. Tudo pode começar com elementares apelos de pedido de ajuda em tempos de crise ou em circunstâncias difíceis, mas deve amadurecer através da prática constante das formas tradicionais de oração. As práticas de oração sugeridas neste capítulo não têm um fim em si mesmo. São apenas formas externas identificáveis de oração, que podem ser usadas para os crentes crescerem no espírito, até que se tornem íntimos com Deus e se transformem em intercessores em favor de um mundo necessitado e que está morrendo espiritualmente.    

Texto extraído da obra “Teologia Bíblica da Oração” Rio de Janeiro: CPAD.






LIÇÃO 09 - A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS

LEITURA EM CLASSE
João 14.13-17; 15.7; 1 João 5.14,15

INTRODUÇÃO
I. A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS
II. ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS
III. ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS

CONCLUSÃO

ELEMENTOS DE UMA ORAÇÃO EFICAZ

Orações não respondidas é, de fato, uma frustração para o crente. Como entender o que faz que uma oração não seja respondida?
O apóstolo João descreve que a resposta à oração está ligada ao relacionamento da “confiança que temos para com ele [Deus]” com a vontade soberana dEle: “E esta é a confiança que temos nele: que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.15).
O Pastor Estevam Ângelo de Souza ensina, pelo menos, quatro elementos importantes para uma oração eficaz. São eles:

Orar com o coração limpo do pecado. [...] “Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18). A Bíblia fala da oração como sendo uma conversa do filho com o Pai celestial e, enfaticamente, fala da oração dos santos, o que é uma referência às pessoas que se relacionam com Deus de modo digno da sua onisciência. Se, ao contrário, a pessoa ora a Deus com o coração cheio de pecados, sem arrependimentos e sem temor, faz simplesmente o papel de hipócrita; e, para o hipócrita, não há promessa na Bíblia. Pode ser ainda o comportamento de quem abusa da misericórdia de Deus e escarnece da sua santidade. É bom orar como filho obediente.
Orar com fé. É o apostolo Tiago que ensina. Ele diz que devemos pedir com fé e em nada duvidando, pois, conforme acrescenta, “o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa” (Tg 1.6,7). Tudo o que recebemos de Deus é tão-somente pela fé. Está escrito: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). A Bíblia tanto fala da fidelidade e da infalibilidade de Deus, como relata em numerosos detalhes as muitíssimas vezes em que Deus tem atendido aos que o buscam com fé. É para confiarmos inteiramente em Deus. Duvidar das suas promessas, tanto nos prejudica como o ofende, pois Ele a tantos tem feito tanto, que merece ser invocado com segura fé. 
Orar segundo a vontade de Deus. Diz o apóstolo Paulo que “a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2). Também está escrito: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Ts 4.3). E ainda: “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2.3,4). O apóstolo João afirma: “Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14). O que estamos estudando são declarações dos santos apóstolos. Veja agora o que o próprio Senhor Jesus diz acerca da vontade de Deus: “Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: Que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.38-40). É muito boa a vontade de Deus!
Orar com perseverança. O inconstante nada alcança, qualquer que seja a atividade na vida. Enquanto isso, a perseverança, tudo alcança. A oração eficaz deve ter o caráter de uma batalha ordenada como propósito seguro de vencer; e quem luta ao lado do Senhor de tudo e de todos deve orar, com certeza de ser mais do que vencedor. E esta é a divisa de todos os que têm perseverado diante de Deus em oração, não aceitando nenhuma derrota, nenhum fracasso. Conserve limpo o seu coração, ore com fé, peça segundo a vontade de Deus; persevere e vença, pois a sua perseverança e vitória com certeza glorificarão a Deus! [1]

Prezado professor, é importante ressaltar ao aluno a importância de termos uma vida de Santidade, Fé, Perseverança e no centro de Sua vontade. Deus é soberano e dotou o ser humano de livre arbítrio. Para uma manutenção da vida com o Eterno é fundamental seguir o conselho do apóstolo Paulo: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8). Fazei tudo o que glorifica a Deus e o nome do Senhor será exaltado em sua vida!







[1] SOUZA, Estevam Ângelo. Guia Básico de Oração: Como Orar com Eficácia no seu Dia-a-Dia. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, p.85-87.