segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lição 07 - Assistência Social, um importante negócio

Texto Bíblico: Atos 5.1-11.

INTRODUÇÃO

I. As dores do crescimento

II. A instituição do diaconato

III. Assistência Social, um importante negócio

CONCLUSÃO

Prezado professor, o título da lição dessa semana é: Assistência Social, um importante negócio. Tendo por base o texto de Atos 6.1-7.
Após esta lição, professor, o seu aluno deverá:

·         Compreender os incômodos e dores que acompanham o crescimento da Igreja.
·         Explicar a instituição do diácono.
·         Conscientizar-se de que a assistência social, também, é prioridade do evangelho.

No tópico III da presente lição, o professor pode desenvolver uma reflexão com o objetivo de fundamentar biblicamente a realização da Assistência Social como prioridade na igreja local. Refutando, portanto, a ideia de que a atividade social é secundária na Igreja. Explique a classe, que de acordo com os mandamentos do Senhor, a Assistência Social deve ser realizada na igreja local, embasada no maior mandamento que o Senhor Jesus nos deixou: Amai o teu próximo com a ti mesmo (Mc 12.31). Portanto, não pode haver uma prática dualista na Igreja de Cristo acerca desse mister. O teólogo e Pastor inglês John Stott, em sua obra “Cristianismo Equilibrado”, editado pela CPAD, explica bem essa questão da legitimidade de a Igreja pensar em sua atividade social a partir de uma perspectiva integral do Evangelho de Cristo:

O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, p. 60,61.).

Prezado professor, aproveite o tema dessa semana para promover uma conscientização dos alunos em relação a nossa responsabilidade social com os menos favorecidos, tanto com os da igreja quanto com os de fora. Essa deve uma característica fundamental da Igreja de Jesus Cristo. Fazendo isso o Senhor acrescentará mais almas que hão de ser salvas. Boa aula e até a próxima!

Fonte: www.cpad.com.br

sábado, 5 de fevereiro de 2011

LIÇÃO Nº 06 - A Importância da disciplina na Igreja

Texto Bíblico: Atos 5.1-11.

INTRODUÇÃO

I. A disciplina e sua necessidade
II. A oferta de Ananias e Safira
III. O extremo da disciplina


ENSINO: A ESSÊNCIA DA DISCIPLINA

Prezado professor, lição dessa semana desenvolverá um tema muito importante para a Igreja de Cristo: a disciplina. Após esta aula o seu aluno deverá:

Reconhecer que a disciplina é uma prova do amor de Deus.
Explicar a necessidade da disciplina.
Saber que todo ato gera uma consequencia.

Desenvolva a lição 6 deste trimestre buscando alcançar os três objetivos propostos acima.
O tópico I da presente lição expõe o conceito de “disciplina” e sua necessidade na Igreja. Uma palavra que denota o alvo da disciplina é o ENSINO. Para obtê-lo é preciso desenvolver hábitos rigorosos com o objetivo de apreender o que está sendo ensinado. A este processo educativo, de criação de novos hábitos, denominamos DISCIPLINA.
Na obra “Disciplina do Homem Cristão”, editada pela CPAD, o autor Kentes Hughes descreve exemplos de disciplinas que fizeram de um homem um gênio da oratória. Ele narra:
Em nossa época, Winston Churchil foi proclamado, com justiça, o orador do século, e poucos dos que ouviram seus eloquentes discursos discordariam. Menos, ainda, suspeitariam que ele pudesse ser qualquer outra coisa, menos “natural”. A verdade é que Churchill tinha um defeito de dicção no ss que o tornava alvo de muitas anedotas e resultava em sua falta de habilidade para ser espontâneo, ao falar em público. Ainda assim, ele ficou famoso por seus discursos e observações oportunas de improviso.
Na realidade, Chuchill escrevia tudo e exercitava! Ele coreografava até as pausas [...]. As margens de seus manuscritos levavam anotações, antecipando os “aplausos”, “silêncio”, “aplausos prolongados” e até a “ovação de pé”. Feito isto, ele ensaiava infinitamente diante do espelho, moldando suas respostas mordazes e expressão facial. F.E.Smith dizia: “Winston passou os melhores anos de sua vida escrevendo improvisos”. Um orador natural? Talvez. Um homem com um duro trabalho naturalmente disciplinado! [grifo nosso]
E assim acontece com qualquer área da vida.[1]
Prezado professor, conclua o tópico I dizendo que não surgem gênios sem disciplina. A disciplina levada a sério forja a genialidade. Diga aos alunos que o principal papel da disciplina é pedagógico. Ele tem o objetivo de educar, ou reeducar, a pessoa para alcançar o alvo almejado.
Se o contexto da disciplina envolver pecado, o objetivo não é outro, se não, auxiliar o pecador a ser reconduzido à comunhão dos santos a fim de que sua alma seja completamente sarada e ele volte a sentir a alegria da salvação. Assim, a pessoa firma um propósito de nunca mais pecar!

Tenha uma boa aula!





[1] HUGHES, R. Kent. DISCIPLINAS DO HOMEM CRISTÃO. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 05.