sábado, 26 de março de 2011

LIÇÃO Nº 13 – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA


Texto Bíblico: Atos 27.18-25

INTRODUÇÃO

I.Viagem de Paulo a Roma (AT 27.1 – 28.10)
II. O evangelho é proclamado na capital do Império (28.16-31)

CONCLUSÃO

Caro professor, este é o fim de mais um trimestre de Lições Bíblicas. É um período importante para fazermos uma reflexão do nosso magistério em Escola Dominical. Analise os métodos que você utilizou, questione se é adequado. Pergunte a turma de alunos sobre a eficácia de suas ministrações. Lembre, que os alunos são o alvo de toda estrutura da Escola Dominical de sua igreja.

A lição desta semana vai abordar acerca da viagem missionária do Apóstolo Paulo a Roma.
Professor, quando o Apóstolo do gentios alcançou, finalmente, o destino de sua terceira viagem missionária, ele logo retornou a Jerusalém (At 21.15). Porém, não levou muito tempo para que Paulo e seus companheiros tivessem problemas.
Alguns judeus alegaram que ele, através de seus ensinos, tinha arruinado a Lei de Moisés e profanado o Templo, trazendo os gentios (At 21.27,28).

Foi então, que iniciou-se uma revolta no pátio do Templo, e Paulo foi salvo de linchamento pela intervenção do tribuno militar romano (At 21.31,32). O apóstolo foi mantido prisioneiro por mais de dois anos, e sofreu uma série de julgamentos em Jerusalém e Cesareia perante o Sinédrio, o procurador romano Félix, seu sucessor Festo, e diante do rei Agripa e sua esposa. No entanto, o apóstolo exerceu seu direito como cidadão romano de apelar a César, e foi enviado para Roma a fim de ser julgado.

No decorrer de uma longa viagem à cidade de Roma houve um naufrágio na ilha de Malta, mas, em fim, Paulo chegou salvo a Roma. Os crentes romanos lhe deram as boas vindas, e os judeus ouviram o evangelho (At 28.30,31). O apóstolo usou os dois anos de prisão em Roma para escrever a várias igrejas. As chamadas “cartas da prisão” pertencem a este período, são elas: Efésios (uma carta circular dirigida às igrejas asiáticas da região), Colossenses, Filemon (carta pessoal instruindo Filemon a receber de volta, na qualidade de irmão em Cristo Jesus, o escravo fugitivo) e Filipenses.       

Prezado professor, essas informações são importantes para contextualizar os alunos sobre a viagem paulina a Roma. E, também, conhecer as circunstâncias em que algumas Epístolas de Paulo foram escritas.


FONTE: www.cpad.com.br

sábado, 19 de março de 2011

LIÇÃO 12 - AS VIAGENS MISSIONARIAS DO APOSTOLO PAULO


INTRODUÇÃO

I. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 13 – 14)
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 15.36 – 18.28)
III. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 18.23 – 28.31)

CONCLUSÃO

Na lição desta semana vamos estudar “as Viagens Missionárias do Apóstolo Paulo”. É fundamental providenciar os mapas das viagens missionárias de Paulo. Você deverá falar das cidades que o apóstolo passou e localiza-las no mapa para melhor clareza do aluno. O prezado professor vai perceber que:

Na primeira viagem missionária as igrejas na Galácia são estabelecidas (At 13 – 14). As cartas de Paulo aos Gálatas foram enviadas para estas igrejas.
Na segunda viagem, o evangelho foi levado até a Macedônia, e fundaram-se igrejas em Filipos e em Tessalônica (At 15.36 –18.22). Na Acaia, Paulo fundou a igreja em Corinto, e apresentou seus ensinos na mais alta instância filosófica do mundo ocidental: o Areópago em Atenas (At 17.19-34). 
Na terceira viagem, Paulo permaneceu mais de dois anos em Éfeso, formando ali uma importante comunidade cristã (At 19). O evangelho se espalhou pela Ásia Menor, chegando a Colossos e a Laodiceia.

Quando lemos sobre as viagens missionárias do apóstolo Paulo nos capítulos 13,14,16–20 de Atos dos Apóstolos, verificamos a estratégia missionária de Paulo em torno do seguinte tripé: estabelecimento da igreja local; estabelecimento de obreiros; confirmação da Igreja. 
De acordo com a pregação do apóstolo numa determinada cidade, as pessoas a aceitavam e como igreja local era estabelecida na dita cidade. Isto é patente na primeira viagem missionária do apóstolo (At 13.47-49).
Então, a necessidade de se estabelecer obreiros nativos faz com que o apóstolo oriente a igreja a eleger de “comum consentimento” os seus ministros (At 14.23).
Por fim, depois de estabelecer a igreja e os obreiros nativos, o apóstolo desenvolve uma ação fundamental nas igrejas constituídas: a confimação na fé. Na terceira viagem missionária não há estabelecimento de igrejas e nem de obreiros. Mas as visitas do apóstolo às comunidades formadas. Ele as confirma na fé. Por exemplo, na igreja de Éfeso ele fica dois anos. E os líderes desta igreja já estavam estabelecidos (At 20.17). A reunião que o apóstolo Paulo faz com os anciões da igreja dos Efésios confirma a natureza de sua viagem (At 20.17-37).
Prezado professor, conclua a lição falando da importância do ministério missionário do apóstolo Paulo para a propagação do evangelho no mundo. Diga que o fato de conhecermos a salvação hoje se deve muito ao ministério que o Senhor outorgou a este apóstolo de Cristo.

Boa aula – FONTE: www.cpad.com.br 

LIÇÃO 11 – “O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO"


Texto Bíblico: Atos 15.6-12

Introdução

I. O que é um concílio
II. A importância do concílio de Jerusalém
III. Carta de Jerusalém

GRAÇA: O BENDITO AMOR DE DEUS

Prezado professor, o título da lição desta semana é “O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo”.
Em Atos capítulo 15 surge uma questão de cunho cultural e espiritual: “Para os gentios alcançarem a salvação era preciso se tornar um judeu”? Isto nos faz refletir no que é preciso para se obter a salvação.
Por isso Professor, introduza o tópico III dizendo que a salvação é proveniente da Graça de Deus.
A Bíblia mostra que a graça é manifesta pela bondade de Deus. No Antigo Testamento ela significa o “favor de Deus para livrar Israel do povo inimigo” (2 Rs 13.23; Sl 6.2,7); “o perdão de pecados” (Sl 41.4; 51.1); “achar favor aos olhos de alguém” (Gn 30.27; Êx 34.9). O profeta “Isaías revela que o Senhor anseia por ser gracioso com o seu povo” (Is 30.18). O Antigo Testamento enfatiza a graça de Deus demonstrada ao povo da aliança: Israel.      
Em o Novo Testamento a “Graça” é um dom imerecido pelo o que as pessoas são salvas. O apóstolo Paulo é o escritor sacro que mais aborda acerca da graça divina. Ele a demonstra como o evento de salvação na vida do crente (Ef 2.8.) Por conseguinte, a liberdade em Cristo é experimentada na vida daqueles que foram alcançados pela graça de Deus. Por isso, “Graça” é um elemento central das Escrituras onde demonstra a impossibilidade das obras humanas; mas evidencia o amor, a misericórdia, a longanimidade e bondade do Eterno Senhor de nossas vidas.
Em sua presciência, Deus nos elegeu em Cristo Jesus. Ele nos vida abundante, aniquilando toda condenação ou lembrança do pecado (Hb 10.17,18).

Prezado professor, conclua este tópico dizendo ao seu aluno que o Concílio de Jerusalém, através do Espírito Santo, reconheceu a Graça de Deus como suficiente à salvação de nossas vidas (15.11 cf.28). Nada, e ninguém, podem impedir a salvação e a liberdade de nossas vidas em Cristo Jesus (Gl 2.4; 5.13). Estas não estão fundamentadas em méritos humanos ou ascetismos, mas somente na Graça suficiente de Deus mediante a fé em Jesus Cristo (Ef 2.8).  

Medite:
Graça, Graça,
A mim basta a graça de Deus: Jesus;
Graça, Graça,
A graça eu achei em Jesus (HC. 205).

Boa aula! - FONTE: www.cpad.com.br

LIÇÃO 10 - A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO ENTRE OS GENTIOS


Texto Bíblico: Atos 10.44-48; 11.15-18

Introdução:

I. Os Gentios no Antigo Testamento
II. Os Gentios em o Novo Testamento
III. Judeus e Gentios unidos por Deus mediante a cruz

Prezado professor, a lição desta semana fala sobre “a propagação do evangelho entre os gentios”, baseada em Atos 10.44-48; 11.15-18.
Os objetivos desta lição são:

Conhecer a origem dos gentios no Antigo Testamento; Explicar a missão e a salvação entre os gentios nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos;
Concientizar-se que judeus e gentios formam a Igreja do Senhor mediante a cruz.

Na epístola aos Efésios no capítulo 2 e versículos 12-18, o apóstolo Paulo diz: “Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegaste perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito”.

O texto bíblico em apreço denota a natureza comunitária da Igreja do Senhor. Esta é a família espiritual criada por Deus, uma comunidade formada pelo Espírito Santo e estabelecida na obra expiatória de Cristo Jesus. A qual anula qualquer separação, dualidade e acepção de pessoas que possam existir no mundo.
Em Cristo Jesus, o Homem é um ser racional criado por Deus e não duas raças distintas. Em Cristo, não há: judeus nem gentios; branco nem negro; rico nem pobres; homem nem mulher; E nem rótulos denominacionais. Em Cristo Jesus, o nosso Senhor e Rei, somos um.
Prezado, professor aproveite esta lição para ensinar aos alunos o caráter de unidade da pessoa de Jesus Cristo. Explique que o conhecimento sobre a pessoa de Cristo só foi possível porque há muitos anos atrás alguns judeus, impactados pelo Espírito, compreenderam que o Evangelho não faz acepção de pessoas. O Evangelho de Cristo é para todos e sem exceção.


Boa aula. – FONTE: www.cpad.com.br

LIÇÃO 09 – JESUS CRISTO: O CENTRO DA MENSAGEM DE PAULO


Texto Bíblico: Atos 9.1-9

INTRODUÇÃO

I. A respeito da formação cultural de Paulo
II. Como se deu o encontro de Saulo com Jesus
III. Os propósitos da vocação de Paulo

CONCLUSÃO

JESUS CRISTO: O CENTRO DA MENSAGEM DE PAULO

Prezado professor,

A Paz do Senhor!

Na lição desta semana vamos estudar sobre a vida e o ministério de uma pessoa muito especial em o Novo Testamento: o Apóstolo Paulo. Instruído aos pés de Gamaliel, sendo fariseu, conhecedor profundo do Antigo Testamento e das tradições de seu povo; o apóstolo Paulo era considerado um dos homens mais versados na religião de Israel.
No caminho para Damasco o apóstolo, que era um perseguidor implacável da Igreja Primitiva, teve um encontro onde sua história mudaria por completo. Ele deparou-se com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. Uma célebre frase marca a importância desse encontro: “Saulo, Saulo, porque me persegues?”. A partir desse momento o Senhor faria de Paulo um evangelista usado por Deus na expansão mundial do evangelho. O apóstolo seria uma testemunha incansável de Cristo Jesus.
Ele iniciou o seu ministério entre os judeus, testemunhando Cristo como o cumprimento das Profecias, e em seguida partiu para pregar aos gentios, estabelecendo várias igrejas locais na Ásia Menor. O apóstolo Paulo ficaria conhecido como “o apóstolo dos gentios”.  
Jesus Cristo: o tema frequente nas pregações de Paulo
A pessoa de Jesus Cristo era o assunto principal nos ensinos de Paulo: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Co 2.2). Nas epístolas aos Colossenses, por exemplo, Cristo é apresentado como o Mediador e a Fonte de toda a vida; aquele que capacita homens e mulheres a viverem uma vida abundante. Ele é a “imagem do Deus invisível”; o que encarnou os atributos de Deus com autoridade divina, como aquele que participa da própria criação [1].
Ainda, sobre a centralidade de Jesus no ensino do Apóstolo Paulo, o teólogo americano Darrell L. Bock diz:

Ele, como “o primogênito de toda a criação” (prototokos pases ktiseos; cf. 89.27), é preeminente entre todos os governantes. Tudo no céu e na terra, visível e invisível, não importa o grau de autoridade foi criado por Ele e está sujeito a Ele. Ele é o sustentador da criação. Ele governa o Reino ao qual os santos pertencem. Jesus serve como o mediador soberano da criação, exercendo prerrogativa divina.

O Cristo ensinado pelo Apóstolo Paulo é suficiente às nossas vidas. Ele é quem deve ser pregado, ensinado, propagado e desejado por todos que anelam fazer o seu caminho aqui nesta terra. Jesus Cristo é suficiente para tudo, Ele tem a primazia sobre todas as coisas. Esse é o Cristo no ensino do Apóstolo Paulo.
Prezado professor, no final da aula, faça as seguintes perguntas aos alunos:
Quem tem sido o centro de nossas mensagens?
Quem tem sido a prioridade em nossos ensinos?
Quem tem a primazia em nossas músicas?

Conclua a lição dizendo: se a nossa vida não representar exatamente o evangelho de Cristo, ou se pelo menos não houver uma disposição sincera para isso, estamos negligenciando aquele por quem vivemos, e morremos; Jesus Cristo, aquele que vive e reina para sempre.

Tenha uma boa aula! – FONTE: www.cpad.com.br


[1] ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 334.

LIÇÃO 08 – A PERSEGUIÇÃO DA IGREJA DE CRISTO


Texto Bíblico: Atos 8.1-8

INTRODUÇÃO

I. OS EFEITOS DA MORTE DE ESTÊVÃO
II. QUANDO A IGREJA É PERSEGUIDA
III. COMO ENFRENTAR A PERSEGUIÇÃO

CONCLUSÃO

A PERSEGUIÇÃO DA IGREJA DE CRISTO

Caro professor, A lição dessa semana está baseada em Atos 8.1-8. O tema da lição é: Quando a igreja de Cristo é perseguida.
Quando olhamos para o passado da Igreja Cristã, contemplamos o seu sofrimento, angustia e dor. Os dois primeiros séculos da Igreja Antiga foram dolorosos. Perseguições cruéis assolavam-na e os crentes, que depositavam sua fé em Cristo, eram constantemente desafiados a negá-lo.
A obra “Os Mártires do Coliseu”, editada pela CPAD, conta sobre alguns martírios de cristãos que não voltaram atrás em relação a sua fé: a morte a espada do jovem bispo Eleutério em 139; a decaptação da jovem Martina em 228; e muitos outros martírios, de cristãos, ao longo da história da Igreja.
Hoje, essa triste realidade não é diferente. Alguns cristãos continuam a sofrer perseguições severas por causa de sua fé em diversas regiões do mundo.
Uma pesquisa divulgada recentemente, pelo site portas abertas, informa que de uma lista de 50 países, quatro são os países – a Coreia do Norte, o Irã, o Afeganistão e a Arábia Saudita – que mais perseguem cristãos no mundo. Ainda nações como a Índia, a China, e outros do Oriente Médio, continuam a atacarem cristãos. Como o prezado professor pode observar a perseguição ao cristianismo continua forte.
Aqui no Brasil, apesar de não sentirmos na pele, a perseguição está na esfera intelectual. Alguns tentam, a todo o custo, desarticular o discurso cristão a favor da vida. Os cristãos não podem emitir opiniões sobre aborto, homossexualidade, eutanásia, células troncos; porque para eles, temos uma opinião meramente religiosa. Não! O que temos são valores pautados numa cosmovisão cristã bíblica e cristocêntrica. E, também, temos o direito, garantido por lei, de propagar a cosmovisão cristã.
Professor aproveite a lição dessa semana para refletir com os alunos acerca dos missionários, e vários outros irmãos em Cristo, espalhados em vários países. Eles sofrem perseguições e têm suas vidas completamente alteradas onde moram.
Conclua essa lição orando com a classe, pedindo a Deus pelos missionários e por todos os cristãos perseguidos em todo o mundo. Eles precisam de nossas orações!

Boa aula!    FONTE: www.cpad.com.br